Essencial
para o bom funcionamento do organismo, a tireóide é uma das maiores glândulas
endócrinas do corpo humano. Pesando cerca de 20 gramas, ela está por trás de
muitas funções em nosso corpo: controla o ritmo do metabolismo e do coração,
aumento ou diminuição do peso, a saúde da pele e dos cabelos até o
desenvolvimento do bebê durante a gestação. Sua principal função é a produção e
armazenamento dos hormônios tireoidianos: T3 (tri-iodotironina) e T4
(tiroxina), feita através da estimulação das células pelo hormônio da hipófise,
conhecido como TSH.
Hipotireoidismo x Hipotireoidismo
Tratamento
Apesar de não ter cura, as pacientes respondem bem ao tratamento. Nos casos de hipotireoidismo, é indicada a reposição hormonal. E quando a glândula é ativa em excesso, o tratamento é feito com medicamentos antitireoidianos, que reduzem a síntese do hormônio produzido em excesso, ou ainda com a administração de iodo radioativo e cirurgias em alguns casos.
Hipotireoidismo x Hipotireoidismo
A falta
ou a produção exagerada de algum desses hormônios leva a alterações como: se há
baixa produção, hipotireoidismo. Já o excesso, é o hipertireoidismo. Dentre os
sintomas do primeiro caso estão cansaço, desânimo, prisão de ventre, excesso de
sono e problemas da memória. Porém quando a produção é maior, é comum o
paciente sentir taquicardia (aceleração dos batimentos do coração), tremores,
perda rápida de peso e apresentar olhos mais saltados e nervosismo constante.
Sem contar que em ambos os casos, haverá alterações na menstruação, nos níveis
de colesterol e na perda da vitalidade dos cabelos e pele.
Nos
últimos anos, verificou-se um aumento do número de pacientes que apresentam
distúrbios de tireoide. Dentre os fatores que colaboraram para este aumento
está o maior acesso da população a exames que auxiliam na descoberta do
problema e também os diversos fatores ambientais tais como o bisfenol (composto
químico utilizado na produção de plásticos) e o estilo de vida das pessoas. O
excesso de consumo de soja e sal também pode estar relacionado ao aumento de
casos de disfunção tireoideana.
Mulheres
sofrem mais
As
alterações na tireoide estão mais presentes nas mulheres, principalmente no
climatério (período que antecede a menopausa), por volta dos 40 anos, pois é
quando os hormônios variam muito e o nível de estresse aumenta. Porém, ao
contrário do que muito se fala, a tireoide não pode ser culpada pela obesidade.
O que acontece é que em hipotireoidismo, o metabolismo é mais lento e diminui o
gasto calórico. Geralmente, o ganho de peso é de cerca de 4kg, ou seja, nenhum
exagero. Mas atenção, após o início do tratamento e ajuste da dose ideal do
medicamento, a tireoide não influenciará no peso da pessoa.
Tratamento
Apesar de não ter cura, as pacientes respondem bem ao tratamento. Nos casos de hipotireoidismo, é indicada a reposição hormonal. E quando a glândula é ativa em excesso, o tratamento é feito com medicamentos antitireoidianos, que reduzem a síntese do hormônio produzido em excesso, ou ainda com a administração de iodo radioativo e cirurgias em alguns casos.
O
importante é que notando qualquer alteração em seu organismo, incluindo cansaço
ou nervosismo demais, o indivíduo procure um médico e questione se não seria
interessante avaliar o funcionamento da tireoide.
Dados do autor:
Dr. Eduardo Altieri | Médico
Endocrinologista | CRM/SC: 12.591 | RQE: 9.852
Nenhum comentário:
Postar um comentário